As particularidades que se desenrolaram ao longo de 2022 geram expectativa no setor, que já tem alguns indicativos e certezas para o ano que está começando. Então quais são as tendências do mercado imobiliário para 2023? Continue lendo e descubra!
Um dos setores mais fortes do Brasil, o Mercado Imobiliário se mostrou resiliente diante dos infortúnios provocados pela pandemia. Agora, praticamente dois anos após o período sanitário mais crítico, vivemos outras transformações: transição de governo, mudanças no comportamento do consumidor e diversas variáveis da economia internacional.
A retomada no segmento de moradias econômicas, estabilidade nas vendas e expectativa pela queda dos juros são alguns dos pontos mais pautados.
Diante de tudo isso, vamos falar de algumas tendências que devem se sobressair no período e, certamente, ditar o cenário para Mercado imobiliário 2023. Acompanhe:
Aumento na procura por salas comerciais:
O home office, modalidade que se tornou uma das principais alternativas durante o período de isolamento social, fez com que muitas empresas abandonassem os pontos comerciais. No entanto, agora, com a retomada das atividades presenciais, muitas organizações estão retornando aos escritórios físicos.
Para se ter uma ideia, uma matéria veiculada pelo portal CNN no final de novembro de 2022, apontou uma procura recorde por espaços corporativos na região da Faria Lima, mesmo com o preço do metro quadrado em alta progressiva. E essa tendência deve seguir forte em 2023, com mais empresas retomando antigas instalações ou procurando por novas.
Existem algumas explicações para o fenômeno: além da relação entre produtividade x trabalho presencial, empresas (em especial as de grande porte), precisam estar em evidência e, mesmo com todas as facilidades proporcionados pelo trabalho remoto, estar bem localizada ainda conta muitos pontos na hora de fechar negócios. Tais fatores, aliados à um período de maior “estabilidade” no que diz respeito ao controle da pandemia, devem diminuir a taxa de vacância nesses endereços, e, principalmente, aumentar a disputa por salas e imóveis comerciais.
Novos lançamentos devem aquecer as vendas:
Dados da CBIC – Câmara Brasileira da Indústria da Construção, apontaram que, na virada de 2021 para 2022, o crescimento na venda de imóveis ultrapassou os 46%. E a tendência é que esses números se mantenham estáveis no próximo ano.
Isso porque existe uma demanda represada: segundo a ABRAINC – Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias, durante o primeiro semestre desse ano, as vendas de imóveis superaram o número de lançamentos.
Mas dizendo de forma geral, os investidores e incorporadores estão otimistas. Embora o país esteja enfrentando altas consecutivas na taxa Selic, a queda no desemprego e uma maior estabilidade no custo dos insumos da construção civil devem destravar tanto os lançamentos quanto as vendas e, dessa forma, aquecer o mercado.
Imóveis sustentáveis:
Os impactos da pauta ambiental no setor da construção civil devem refletir, cada vez mais, no mercado imobiliário. Edificações sustentáveis e moradias “eco friendly” estão em alta, especialmente para o segmento corporativo e conjuntos residenciais de alto padrão.
Isso significa que projetos construtivos que visam aproveitar os recursos naturais da melhor forma possível, com fontes de energia alternativa e bioarquitetura, por exemplo, terão grande apelo comercial, especialmente para o público com maior poder aquisitivo. Nesse sentido, certificações sustentáveis aumentam ainda mais o valor do imóvel.
Para o corretor, entender o conceito é extremamente desejável e, certamente, um diferencial competitivo. Em pouco tempo, esse segmento deve se popularizar e demandar profissionais especializados.
Casa Verde Amarela/Minha Casa Minha Vida:
Com a mudança de governo, o programa habitacional voltado para moradias mais populares – o “Casa Verde Amarela”, deve voltar a se chamar “Minha Casa Minha Vida”. Mas, do ponto de vista mercadológico, a expectativa dos especialistas é que o programe volte a atender famílias com renda mais baixa do que os critérios atuais.
Até o momento, é esperado que o governo reinsira a chamada “faixa 1” no programa, justamente o público com menor poder aquisitivo, abaixo dos R$ 2 mil. Embora ainda existam problemas orçamentários e dúvidas sobre como o governo subsidiaria esses financiamentos, devemos ver movimentações para que tais grupos voltem a ser atendidos pelo programa, o que pode impulsionar significativamente o segmento de habitações populares.
Essas são algumas tendências esperadas para esse ano. E aí, o que você espera mais para 2023 no mercado imobiliário? Deixe seu comentário pra gente saber a sua opinião!
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Até a próxima!
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