Está super em alta a pauta sobre a tributação de lucros e dividendos. Feitas para cobrir rombos fiscais e dar fôlego ao caixa do Governo Federal, as novidades devem afetar e muito a lógica dos investimentos no Brasil, impactando diretamente o mercado imobiliário.
A reforma tributária é uma prioridade do governo eleito e está em debate ativo. Conforme o modelo de legislação em discussão, os setores que pagam muitos juros, como os bancos e empresas de telecomunicação, devem ter a rentabilidade mais afetada, o que pode fazer o dinheiro dos investidores mudar de lugar.
O fim da isenção de imposto de renda para os fundos imobiliários (FIIs) também pode representar uma migração de recursos deste segmento, afetando a atividade de gestores e proprietários de cotas de fundos. Aliás, o FIIs vêm de uma semana de baixa e já tiveram momentos delicados diante da discussão sobre tributação.
De muita relevância, o tijolo pode acabar saindo por cima. O investimento direto em imóveis ganharia espaço com a migração dentro da carteira de investidores, caso o rendimento dos FIIs passe a ser tributado. Vale lembrar ainda que o Projeto de Lei 709/22, que reduz drasticamente o IR sobre os ganhos com aluguel residencial, já foi aprovado na CAE do Senado e voltará a ser discutido em 2023.
Agora, os empresários do imobiliário precisam estar atentos não só ao mercado como olhar para dentro de casa, para se adaptarem à nova estruturação jurídica e tributária de suas companhias para o ano que vem.
E por falar em transição de governo, o grupo de Cidades da equipe do terceiro mandato de Lula deu ênfase à retomada do atendimento das famílias de baixa renda no novo Minha Casa Minha Vida. Sem orçamento no governo de Jair Bolsonaro, o Ministério do Desenvolvimento Regional não contratou empreendimentos para a chamada “faixa 1” do atual Casa Verde e Amarela. A modalidade concedia subsídios de até 90% do valor do imóvel.
E como ficam as imobiliárias? A reta final do ano revela evidências de um mercado imobiliário bem aquecido. Apesar do conturbado período eleitoral, que gerou um cenário de incertezas, instabilidade e trouxe uma retração nos investimentos em diversos setores, nos imóveis a situação é bem diferente. Como em 2022, no próximo ano, o setor deve permanecer aquecido, seguindo como um dos mais estáveis para investimento.
Especialistas indicam que em 2023, os potenciais clientes de imóveis procurarão o setor por essa segurança. Diante do atual cenário de instabilidade política que estamos vivendo no Brasil, o mercado financeiro, por exemplo, vem sofrendo com fortes volatilidades. Enquanto isso, no mercado imobiliário existe uma solidez maior, muito porque os imóveis têm seus valores corrigidos pela inflação, um índice seguro. Além disso, há uma demanda quase sempre infinita, por conta de crescimentos populacionais.
Importante: mesmo com outras opções no mercado financeiro, o aluguel chama a atenção na carteira de investidores com mais de 50 anos. De acordo com a pesquisa Habitar 50+, do QuintoAndar, o aluguel complementa a renda de 78% de donos de imóveis nesta faixa de idade.
Se você planeja investir no Mercado Imobiliário, a hora está chegando. Aproveite o novo ano e as boas perspectivas para começar.
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Até a próxima!
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